Boulos exibe exame toxicológico durante debate da Globo

Marçal havia perguntado a Boulos o que o candidato do PSOL faria em casos de invasão de propriedade privada na cidade. Em seguida, o deputado defendeu a atuação dos movimentos de moradia. Na sequência, Marçal provocou o adversário.

— Você imagina alguém falando que quer descriminalizar polícia, drogas… Que deve conhecer melhor a cidade na questão de biqueiras. Se você quer uma cidade segura, como vai votar um cara do PSOL? — disse Marçal.

— Hoje mais uma vez (Marçal) tentou me associar ao uso de droga, de biqueira, fez isso outras vezes usando um homônimo. No debate passado, usou uma passagem minha na adolescência de depressão tentando associar ao uso de droga. É um lobo em pele de cordeiro. Eu sou pai de duas filhas e não aceito ter a honra atacada desse jeito. Para a gente encerrar de uma vez por todas esse tipo de acusação, está aqui: fiz o exame toxicológico e vai subir agora nas minhas redes sociais. Faça o seu Marçal, faça também Marçal  um psicotécnico — devolveu Boulos.

Boulos foi então advertido pelo apresentador César Tralli por ter mostrado um documento ao vivo, o que estava proibido pelas regras do debate.

— Candidato, o senhor não pode exibir nenhum panfleto ou papel, segundo as regras determinadas pelo debate assinadas pelas campanhas — disse o jornalista.

O encontro é o último do primeiro turno da eleição pela prefeitura de São Paulo e encerra uma longa maratona de 11 embates realizados até o momento na campanha. Participam os cinco candidatos mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto: Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes (MDB), Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB) e José Luiz Datena (PSDB).