O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, na última sexta-feira (17/11), uma portaria que proíbe o uso de linguagem neutra e do termo “todes” na administração pública federal. A medida visa garantir que a comunicação institucional do governo seja clara e compreensível, alinhada com a norma culta da língua portuguesa. A portaria determina que, em documentos oficiais, discursos e comunicações internas, deve ser usada a linguagem tradicional, com o uso de palavras que atendam ao público geral, evitando construções que possam gerar confusão ou desinformação.
O uso de termos como “todes” e outras variações de linguagem neutra já havia gerado polêmica nos últimos anos, com defensores argumentando que promovem a inclusão de pessoas não-binárias e marginalizadas, enquanto críticos afirmam que essa forma de linguagem prejudica a clareza e a compreensão do idioma. A decisão do governo federal reflete um posicionamento contra o uso desses termos no âmbito público.
A portaria também reforça a recomendação para que os servidores sigam normas linguísticas que favoreçam a boa comunicação com a população, respeitando as regras ortográficas do português. Esse movimento pode gerar discussões políticas e sociais, considerando que a questão da linguagem neutra continua a ser um tema de debates intensos em várias esferas da sociedade.
