Maranhão lidera ranking de obras federais paralisadas, revela TCU

 

O Maranhão segue no topo do ranking dos estados com o maior número de obras federais paralisadas, de acordo com um relatório atualizado do Tribunal de Contas da União (TCU). A revelação foi feita pelo presidente do TCU, ministro Vital do Rêgo, durante a sessão plenária de quarta-feira (30/07/2025), destacando a gravidade do cenário em todo o país.

A análise, parte do Painel de Obras Paralisadas, ferramenta criada em 2020 para aumentar a transparência sobre projetos financiados com recursos públicos federais, mostra que o Maranhão acumula 1.225 obras inacabadas. O estado lidera a lista, seguido pela Bahia, com 926 obras, e pelo Pará, com 889.

Nacionalmente, a situação é alarmante: das 22.621 obras catalogadas, 11.469, ou 50,7%, estão paradas. O custo financeiro desse desperdício já ultrapassa os R$ 15,9 bilhões. O problema atinge até mesmo projetos recentes, com cerca de 22% das novas obras iniciadas entre abril de 2024 e abril de 2025 já enfrentando paralisações.

As áreas mais prejudicadas são a educação e a saúde, que juntas somam 70% das paralisações. A falta de conclusão de escolas, creches e centros de saúde afeta diretamente o dia a dia da população e compromete o desenvolvimento social.

O ministro Vital do Rêgo ressaltou que a concentração de obras paralisadas nos estados do Maranhão, Bahia, Pará e Minas Gerais, que juntos somam quase 4 mil projetos inacabados, exige um esforço concentrado nessas regiões. O TCU tem intensificado as auditorias e parcerias com outras instituições para resolver a questão, buscando mais transparência e eficiência na gestão dos recursos públicos.

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