
A Operação Tântalo II, conduzida pelo GAECO, revelou um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo a primeira-dama de Turilândia (MA), Eva Curió. De acordo com as investigações, ela foi a principal responsável pela distribuição dos recursos desviados e teria utilizado o cartão corporativo da Câmara Municipal para movimentar dinheiro em contas públicas.
Eva Curió, que também é pré-candidata a deputada estadual, gerenciava as despesas pessoais do casal, incluindo o pagamento de escolas, faculdade de medicina, contas pessoais e até a compra de um veículo de luxo, que teria sido entregue como presente ao irmão do prefeito.
O prefeito de Turilândia, Paulo Curió (União Brasil), sua esposa Eva Curió, a ex-vice-prefeita Janaína Soares Lima, seu marido Marlon Serrão e o contador da prefeitura, Wandson Barros, estão com as prisões preventivas mantidas pela Justiça. A decisão foi tomada pelo Plantão Judiciário Criminal da Comarca da Ilha de São Luís, que validou os mandados expedidos pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), considerando-os regulares.
O grupo é investigado por integrar uma organização criminosa que teria desviado mais de R$ 56 milhões dos cofres públicos de Turilândia. A operação apontou que os envolvidos atuavam de forma hierarquizada, com participação de gestores, empresários, servidores e vereadores.
O prefeito e os outros acusados foram levados ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, onde permanecem à disposição da Justiça.


