El Niño chegou: dúvida agora é se teremos ‘Super El Niño’ com calor até 2,5°C acima da média

 

 

 

Segundo meteorologistas a expectativa é de que no ano de 2023 se configure um Super El Niño, com temperaturas até 2,5°C acima da média em alguns locais do mundo. A confirmação de que o “El Niño” está entre nós foi divulgada por Emily Becker, uma cientista do clima e comunicadora da NOAA.

Segundo ela, “as chances dele se tornar um evento forte em seu pico são de 56%, enquanto as chances de termos pelo menos um evento moderado são de aproximadamente 84%”.

Já a cientista do clima Michelle L’Heureux, chefe do escritório de previsão de El Niño da NOAA, disse que o fenômeno se formou 2 meses antes da maioria dos outros El Ninõs e que ainda há chances de o evento crescer. As estimativas indicam que há 25% de chance de termos um Super El Niño.

Mas o que é o El Niño? Qual a sua diferença para o La Niña? Os dois fenômenos determinam mudanças nos padrões de transporte de umidade e, portanto, variações na distribuição das chuvas em algumas partes do mundo — inclusive o Brasil.

Ou seja, acontecem de maneira alternada e periódica, com um período de neutralidade entre eles. Bruno Kabke Bainy, meteorologista do Cepagri/Unicamp, explica que eles não impactam o mundo todo.

Fenômeno climático responsável pelo aquecimento das águas do Pacífico costuma provocar seca e calor mais intenso no Brasil e em outros países da América Latina El Niño deve aumentar temperaturas e trazer prejuízo recorde à economia – e é pior para o Brasil

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