De acordo com nota do MPT (Ministério Público do Trabalho), Klein aliciava jovens de 16 a 21 anos com falsas promessas para trabalhar como modelo, mas as explorava sexualmente e as submetia a condição análoga à escravidão.
“Após o aliciamento, as mulheres e as adolescentes eram inseridas em um criminoso esquema de exploração no sítio do empresário, sendo obrigadas a manter relações sexuais com o réu durante dias, sob forte violência psicológica e vigilância armada”, diz o MPT em seu comunicado.
A defesa de Klein diz que vai recorrer da decisão, afirma que o MPT cometeu ato ilícito ao divulgar informações sobre processo que tramita em segredo de Justiça e questiona as afirmações sobre tráfico de pessoas para fins de exploração sexual.
De acordo com nota do MPT (Ministério Público do Trabalho), Klein aliciava jovens de 16 a 21 anos com falsas promessas para trabalhar como modelo, mas as explorava sexualmente e as submetia a condição análoga à escravidão.
“Após o aliciamento, as mulheres e as adolescentes eram inseridas em um criminoso esquema de exploração no sítio do empresário, sendo obrigadas a manter relações sexuais com o réu durante dias, sob forte violência psicológica e vigilância armada”, diz o MPT em seu comunicado.
A defesa de Klein diz que vai recorrer da decisão, afirma que o MPT cometeu ato ilícito ao divulgar informações sobre processo que tramita em segredo de Justiça e questiona as afirmações sobre tráfico de pessoas para fins de exploração sexual.
A indenização de R$ 30 milhões representa a maior condenação por dano moral coletivo por tráfico de pessoas no Brasil e da segunda maior pela prática de trabalho escravo. Na ação civil pública ajuizada em outubro do ano passado na 4ª Vara do Trabalho de Barueri, o MPT tinha pedido indenização de R$ 80 milhões.
O valor deve ser revertido para três instituições sem fins lucrativos. Também foi determinada a expedição de ofícios para o Conselho Regional de Medicina de São Paulo e para o Ministério Público estadual para que se apure a atuação de médicos no caso.
Ainda conforme o MPT, as vítimas foram contaminadas por doenças sexualmente transmissíveis e atendidas por ginecologista nos eventos. A apuração visa descobrir se os médicos que realizaram os atendimentos às vítimas no sítio de Klein cometeram infração ética ou legal e se houve infração à legislação de saúde pública.
Procurado pela reportagem, o conselho de medicina diz estar à disposição para contribuir com a apuração de eventuais infrações éticas.
“Para prosseguirmos no processo apuratório, há a necessidade de que as supostas vítimas participem como polo ativo na apuração dos fatos, algo que não ocorreu em relação ao procedimento apuratório que estava em andamento”, diz o CRM.
“É necessário, também, que exista a identificação do paciente, para que o conselho possa tomar as devidas providências em relação à avaliação do ato médico que porventura tenha sido realizado. Caso surjam novos fatos envolvendo os médicos citados, o Conselho poderá instaurar novo procedimento para investigar tais ocorrências”, finaliza a nota.